segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

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Você supervaloriza a imagem corporal?

Leia sobre os transtornos alimentares e aprenda a tratá-los

por Rodrigo Garcez

As características gerais dessas duas doenças são: o controle do peso corporal (auto-indução do vômito, dietas muito rigorosas, exercícios físicos em demasia, uso de laxantes, diuréticos, remédios e hormônios tireoidianos --que alteram o metabolismo corporal), os distúrbios da percepção da imagem corporal (a jovem que é muito magra, se olha no espelho e percebe-se gorda) e o medo patológico de engordar. É importante destacar que alguns destes mecanismos de controle do peso estão mais ligados a bulimia e outros a anorexia.

A compulsão alimentar periódica apresenta um quadro diferente, mais ligado à obesidade e que será explicitado em um próximo artigo.

Todos nós temos uma percepção própria do corpo,que na maioria das vezes se aproxima da realidade. É lógico, que em alguns momentos nos percebemos mais gordinhos ou magrinhos do que realmente estamos. O problema é quando esta percepção corporal está completamente distorcida e a pessoa não tem consciência alguma sobre isso. Na anorexia nervosa, toda a vida do doente passa a ser organizada em torno da dieta, do peso, dos contornos corporais e da comida. Há total negação dos riscos à sua saúde e nenhum incômodo com seu estado físico, devido à deturpação da percepção de sua imagem corporal.

Na bulimia, diferente da anorexia, há a alternância de uma severa restrição alimentar com a compulsão alimentar. compulsão alimentar, de início, pode estar relacionado à fome, porém, com o tempo se torna um padrão instalado de compulsão-purgação (vômito auto-induzido, uso de laxantes, diuréticos) que acontece como uma forma de lidar e aliviar os sentimentos negativos tais como: tristeza, solidão e frustração.
Dicas para ajudar a detectar os transtornos alimentares:

Desconfie se a pessoa apresenta comportamentos alimentares estranhos: realiza dietas radicais por um tempo prolongado junto com a valorização extrema da aparência física; acha-se gorda mesmo estando magra; acaba de comer e imediatamente vai para o banheiro e fica algum tempo lá; alterna momentos de compulsão alimentar com momentos de alta restrição alimentar.

Preste atenção na intensidade e freqüência com que a pessoa realiza atividades físicas. Principalmente, atividades aeróbicas (focadas na redução de peso e queima de gordura) como a corrida, running class, spinning, entre outras.

Cuidado para que os cuidados com a aparência, o corpo e o peso não se tornem um “neurose” pessoal e familiar.

MUITO IMPORTANTE: estranhe se a pessoa apresenta uma distorção grave na percepção do seu próprio corpo. A pessoa já está muito magra e continua vendo-se gorda e tem pavor de engordar, além disso, continua realizando exercícios físicos de maneira excessiva.

Para o tratamento ser realmente eficaz, é preciso a utilização de diferente abordagens terapêuticas (psicoterapia individual, grupo, medicamento, reorientação nutricional, orientação familiar) com diferentes profissionais envolvidos. É necessária uma comunicação clara e trabalho em equipe desses profissionais para que o doente tenha resultados satisfatórios e mais rápidos. É também muito importante que a família esteja presente no tratamento, pois muitas vezes, determinadas idéias e crenças negativas do paciente fazem parte de todo um contexto familiar que está adoecido e precisa ser tratado em conjunto. Se você acha que está passando por uma situação desse tipo, não tenha vergonha e procure ajuda para você e seu familiar doente, pois quanto mais precoce a detecção do problema, melhor as chances de recuperar a saúde de todos na família.

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