domingo, 4 de julho de 2010
Para adoçar a relação
Para adoçar a relação
Receita de uma sobremesa natural para comer abraçadinho
por Julia Comodo
Amor sincero. Sem hipocrisia. Sem maluquices, clichês, cobranças desnecessárias. Da sua parte e do outro. Onde você se sinta seguro, inteiro, verdadeiro.À vontade para simplesmente estar.Ficar junto sem fazer nada, sem que isso seja um incômodo. Sem ser preciso uma tagarelice para mostrar a união. Que conversemos no silêncio. Que estejamos próximos mesmo estando em lugares distantes. Sem precisar de provações bobas e infantis.
Que baste a segurança, a certeza interna de que nos encontramos e que esse encontro vale a pena. De não perder tempo.De não errar pela burrice e imaturidade. De não meter os pés pelas mãos. De saber se quer ou não. De querer pelo querer, porque é bom.
Porque vale a pena. Pelo tempo que durar. Quanto tempo dura? Só o tempo dirá. O tempo alinhado a decisão interna. A cada dia, todos os dias. Com a disponibilidade da entrega.O medo sempre dá. Mas se ele paralisar, deixamos de viver.
Se expor é arriscado.Ser quem você é e não o que os outros querem que você seja tem um preço. E para dar a liga na relação nada melhor do que um docinho...
Sobremesa do Amor
06 saquinhos de chá de rosa ou hibisco225 ml de água fervente
500 gr de morangos orgânicos
400 gr de framboesas e/ou cerejas e /ou amoras frescas ou congeladas, ou todas juntas.
Estévia (opcional)
Flores comestíveis (se não achar utilize pétalas de rosa para decorar)
Uma folhinha de hortelã
Corte os morangos, junte as framboesas, amoras, cerejas numa tigela e misture com delicadeza. Adoce com um pouco de estévia (opcional) e deixe descansar por uma hora.
Faça o chá com a água fervente. Coloque as frutas no chá para cozinhar por cinco minutos. Sirva com as pétalas e flores espalhadas em volta e uma folhinha de hortelã sobre as frutas.
Para comer com seu amor abraçadinho, de colherada na boca.
SOBRE O AUTOR Jornalista, pesquisadora alimentar, acredita que a alimentação natural é uma escolha que pode transformar a vida das pessoas. Mantém o blog http://diariodeumanatureba.blogspot.com/
Feng Shui para cuidar do amor
Feng Shui para cuidar do amor
Sugestões para preparar um ambiente romântico e surpreender seu par
por Cris Ventura
Quem é que não gosta de ser lembrado e de receber carinho e atenção? E se for do parceiro ou parceira, melhor ainda, certo?
A energia do Feng Shui pode lhe ajudar a preparar a sua casa para um ambiente romântico: um dos cuidados essenciais para o amor!
- Porta de entrada: ao receber seu amor, nada melhor do que a primeira impressão - que fica. O som da campainha deve ser agradável, a iluminação suave com velas ou abajures e flores - espalhe pétalas de rosas vermelhas e brancas pelo chão fazendo um caminho da entrada até o quarto.
- Cores: rosa, branco, amarelo. Aposte no vermelho para noites especiais e cheias de paixão e decore o quarto com almofadas, tapetes, tecidos, cortinas, colchas nessa cor.
- Clima de romance: óleos essenciais de sândalo, rosas ou ilangue-ilangue são bons para massagens ou aromatizadores de ambiente. Bilhetinhos ou cartões, fotos do casal, quadros ou adesivos com frases românticas, esculturas ou imagens de casais, música, vinho ou champanhe são complementos harmoniosos para uma noite perfeita.
- Banheiro: toalhas grandes e confortáveis, roupão, chinelos, tapetes, aromas, flores, velas e incensos no banheiro. E para quem tem banheira, sais de banho.
- Sala: desligue a TV e ligue o som. Espalhe muitas almofadas, deixe um tapete fofo para pisar e coloque uma manta bonita sobre o sofá. Deixe a iluminação suave numa luminária com duas cúpulas e inclua uma imagem de casal (dançando ou se abraçando) ou imagens de coração.
- Mais sobre quartos e Feng Shui - http://cantodofengshui.blogspot.com/2009/08/quartos-e-feng-shui.html
Yoga para praticar a dois
Yoga para praticar a dois
Sugestões de asanas para promover a integração entre casais
por Rosine Mello
Ele - Yoga Mudrasana em Vajrasana / Ela - Urdhva Dhanurasana
A extensão trabalha o nosso elemento fogo, a flexão o nosso elemento água. O primeiro ativa, o segundo acalma. Eles não conseguem se ver, mas se percebem e se apoiam.Entrada:
Yoga mudrasana em vajrasana - Fique em quatro apoios, una seus joelhos, calcanhares, tornozelos e dedões dos pés. Sente-se sobre os calcanhares. Encoste seu abdômen em suas coxas. Relaxe seu pescoço e deixe sua testa apoiada no chão. Leve seus braços estendidos à frente de sua cabeça. Quando sua parceira encontrar suas mãos, segure-as com firmeza.
Urdhva dhanurasana - Sente-se sobre os quadris de seu parceiro, com os pés apoiados no chão e as pernas flexionadas. Deite-se devagar nas costas do seu parceiro, relaxe seu pescoço e cabeça. Estenda seus braços para trás até encontrar as mãos do parceiro. Lentamente estenda suas pernas e apoie firmemente seus pés no chão.
Permanência: 30 segundos. Sempre inspirar e espirar pelo nariz. Ela deve apoiar firmemente os pés no chão, manter as pernas e coxas ativas e o bumbum relaxado. Levar o umbigo em direção as costas e deixar que seu peito se abra enquanto ele segura as suas mãos. Ele deve manter ativo todo o seu corpo, sem que aja uma contração muito forte (o suficiente para sustentar o corpo dela e ao mesmo tempo relaxar com o peso de sua companheira). Sempre segurando com firmeza as mãos da parceira.
Saída:
Ela - Flexione uma perna por vez, sempre com o apoio dos pés no chão. Traga seus braços estendidos para as laterais do seu corpo, apoie suas mãos no tronco do seu parceiro. Com a força do seu abdômen, erga o seu tronco e sente-se sobre o quadril do seu parceiro. Apoie-se sobre seus pés e fique em pé.
Ele - Traga as mãos para baixo dos ombros, empurre o chão com a duas mãos e lentamente erga seu tronco. Sente-se sobre os calcanhares. Deslize seu quadril para a lateral direita dos seus pés, apoie a mão direita no chão e estenda as pernas para frente, lentamente.
Se ele não for muito pesado, façam de novo invertendo as posturas. Ela em Yoga mudrasana em vajrasana e ele em Urdhva dhanurasana.
Ele e ela - Paripurna Navasana
Apenas três apoios e muito equilíbrio de forças. Navegando pela vida a dois.Entrada:
Sente-se de frente para seu parceiro com as pernas flexionadas, com os dois joelhos unidos, os pés unidos e apoiados no chão. Ajudando com as mãos, afaste seus glúteos lateralmente e sinta que está sentado sobre os ossinhos do quadril, os ísquios. Dê as mãos ao seu parceiro e segure-as, você com as palmas voltadas para o teto e ele com as palmas voltadas para o chão, depois estendam os braços. Os dois devem tirar o pé direito do chão com a perna flexionada e combinar planta do pé com planta do pé. Depois façam o mesmo com o pé esquerdo. Estendam ao mesmo tempo as pernas direita e esquerda na direção do teto. Mantenham o peso do corpo na frente dos quadris, nos ísquios. As pernas devem permanecer unidas e estendidas. Os pés, as pernas e as coxas ativos. Leve o seu umbigo na direção da suas costas. Mantenha o peito aberto e a cabeça no prolongamento da coluna. Unam as plantas dos pés apontando os dedos dos pés para o teto.
Permanência: 30 segundos. Sempre inspirar e espirar pelo nariz. O peso do corpo deve estar na frente dos quadris, nos ísquios. As pernas devem permanecer unidas e estendidas. Os pés, as pernas e as coxas ativos. Leve o seu umbigo na direção da suas costas. Mantenha o peito aberto e a cabeça no prolongamento da coluna. Equilibre a sua força com a do seu parceiro.
Saída:
Ela e ele devem flexionar as pernas ao mesmo tempo. Apoiar os pés no chão com as pernas flexionadas, soltar as mãos.
O trabalho foi árduo, mas garanto que vocês deram boas gargalhadas tentando chegar ao equilíbrio.
Ele e ela - Parivrtta Upavistha Konasana
Embora ocorram divergências, com jogo de cintura tudo se consegue.Entrada:
Sente de frente para o seu companheiro, afastem as pernas lateralmente. Ele irá apoiar as plantas dos pés na borda interna dos seus pés. Afastem os glúteos lateralmente com a ajuda das mãos e sintam que estão sentados sobre os ossinhos do quadril, os ísquios. Os pés devem ficar com os dedos apontados para o teto. Ativem as pernas de forma a levar a parte posterior do joelho no chão e a patela (tampa do joelho) apontando para o teto. Leve seu umbigo até a sua coluna. Mantenha a coluna alongada na direção do teto. Ela segura o antebraço esquerdo dele na altura do cotovelo, ele segura o antebraço dela na altura do cotovelo. Verifiquem se o ombro esquerdo está apontando para o centro da coxa esquerda. Flexionem a coluna na direção da coxa esquerda, de forma que o ombro e tronco esquerdo toque a coxa esquerda. Mantenham os ossos do quadril apoiados no chão. Elevem o braço direito, levem por cima da orelha direita e peguem o dedão do pé esquerdo. Olhem para o meio do braço direito, girando pescoço e cabeça.
Permanência: Mantenham-se 30 segundos na flexão. Sempre com as pernas ativas, levando o umbigo na direção da coluna e mantendo o lado direito do tronco apontado para o teto. Inspirar e espirar pelo nariz. O objetivo de estarem segurando os braços um do outro é que esse braço ajude a manter o lado esquerdo do tronco apontando para a coxa esquerda e o peito aberto.
Saída:
Elevem o braço direito na direção do teto, ativem o braço como se tivesse uma corda para ser puxada. Ao mesmo tempo, pressionem os calcanhares no chão e elevem o tronco até a posição vertical. Soltem os braços. Delicadamente, flexionem os joelhos e sentem de pernas cruzadas.
Repitam o asana para o lado direito.
SOBRE O AUTOR Formada em Educação Física, é praticante de Hatha Yoga há 11 anos. Atua como professora desde 2005, certificada pelo Simplesmente Yoga. Atualmente estuda e pratica Iyengar Yoga.
Paixão na maturidade - é possível?
Paixão na maturidade - é possível?
Apaixonar-se nessa fase pode ser tão arrebatador como na adolescência
por Katia Leite
Quem já viveu com "frio no estômago" ou com "borboletas na barriga" sabe que paixão é palavra que combina perfeitamente com adolescência, juventude, vitalidade, impulso. Mas será que este sentimento pode surgir na maturidade? Como é que paixão pode combinar com ponderação, filhos crescidos, netos chegando, cuidados com os pais, vida profissional estabilizada e muitas vezes próxima da aposentadoria?O psicólogo suíço Carl Gustav Jung faz uma das mais interessantes interpretações sobre este intenso sentimento que arrebata homens e mulheres desde que o mundo é mundo. Segundo ele, quando nos apaixonamos estamos atraídos pelo ser divino, perfeito e completo que existe dentro de cada um de nós e estamos expressando também aquilo de divino, perfeito e completo que há no nosso íntimo. Esta atração nos aproxima do nosso par e nos lança em um estado de enamoramento. Algum tempo mais tarde este véu se dissipa e passamos a olhar o outro como ele é em sua expressão humana, cheio de defeitos e virtudes, ao mesmo tempo em que podemos expressar também nossas possibilidades e limitações. E a paixão vai dando lugar ao amor.
Tudo isso combina perfeitamente com os impulsos da adolescência, com os exageros, os dramas. Mas será que pode combinar com outras fases da vida cujas características são tão diferentes? Não é incomum encontrarmos casais que, após terem construídos suas famílias, terem criado os filhos, esperado os netos, se separam, depois ou ao longo do caminho. Também para aqueles que permanecem juntos, é comum que a vida afetiva fique um pouco relegada ao segundo plano. Há aqueles que se acomodam na relação e os que esperam encontrar uma boa companhia frequente; há aqueles que buscam fora do casamento relações esporádicas e descompromissadas. Ninguém quer abrir mão de um par, mas a verdade é que poucos acreditam que possam se apaixonar novamente, ainda que seja pelo companheiro de muitos anos.
Experiência arrebatadora
A boa notícia é que é possível, sim, se apaixonar na maturidade e esta pode ser uma experiência verdadeiramente incrível! Porque nesta fase, após termos passado por muitas experiências de todos os tipos, namoros e casamentos felizes ou não, atrações e repulsas, perdas e traições, brigas e reconciliações, estamos muito mais preparados pra vivenciar a paixão, reconhecendo aquilo de mais sublime e de mais perigoso ela pode nos trazer.A paixão na maturidade é tão mágica e arrebatadora quanto na adolescência. Aguardamos um telefonema, um email, uma mensagem, um encontro com a mesma ansiedade daquele adolescente que fomos um dia. Perdemos o apetite ou comemos demais. Temos dificuldade em conciliar o sono, nosso último e nosso primeiro pensamento do dia são direcionados ao ser amado. Estar ao lado da pessoa é uma experiência perfeita: conversar, trocar carinhos, fazer amor. Tudo se reveste de uma aura absolutamente especial.
Porém, diferentemente da adolescência, temos consciência de que por mais especial que sejam estas sensações, não vamos morrer sem o outro, a vida não perde o sentido sem sua companhia e essas sensações não durarão para sempre com a mesma intensidade. E já devemos ter aprendido o que fazer e o que não fazer para mantermos este clima de harmonia por muito mais tempo e para fazermos uma transição amena e saudável para o momento que a febre da paixão vai dando espaço para o calor do amor.
Reconhecendo limites
Quando aprendemos a lidar com nossos limites e desafios pessoais - e também com os limites e desafios do outro- conseguimos reconhecer que alguns minutos de uma conversa reconfortante ao fim do dia de trabalho podem ter tanto valor quanto uma madrugada de trocas de experiências. Que fazer amor e dormir depois de um filme na TV pode ser uma experiência tão completa quanto uma noite intensa, excitante e especial. Receber uma rosa tirada do jardim emociona tanto quanto um buquê espetacular. E compartilhar algum tempo juntos sem qualquer novidade pode ser tão bom quanto um programa diferente e raro. Porque, na verdade, o que nos faz crescer e amadurecer, o que nos proporciona momento de verdadeira felicidade, não exige requinte. A paixão é mirabolante, mas o amor é simples.Se você já deixou de ser adolescente há muitos anos, no próximo Dia dos Namorados, permita-se viver o delicioso sentimento da paixão, seja com seu par de muitos anos, seja com alguém que acabou de conhecer. Certifique-se que deixou pelo menos uma frestinha aberta porque, quando ela chegar, vai escancarar a porta antes que você perceba!
SOBRE O AUTOR Com formação universitária em Naturologia, dedica-se a atendimentos individuais e em grupo em São Paulo. Busca nos elementos da natureza os instrumentos que ajudam a manter e recuperar a saúde.
Ame-se para depois ser amado
Ame-se para depois ser amado
Ter prazer em estar só é muito importante para seu equilíbrio
por Nydia Monteiro
Nunca entre naquela "ninguém me ama, ninguem me quer". Você se conhece? Você se aceita do jeito que é? Você se ama? É importante que tenhamos equilíbrio máximo e sejamos primeiramente felizes com nós mesmos. Não é saudável dependermos sempre de outros para estarmos bem conosco. É difícil! Mas é possível. "É preciso saber viver..."
Já repararam que quem desperta mais paixão e amor é aquele que mais se ama? Você merece o amor. Comece então se amando muito, sempre. Acredite. Tambem não cultive mágoas, ressentimentos, rancores e se prenda a velhos amores que lhe fazem mal. "Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima!"
Buscar o melhor para você e dizer adeus quando é saudável às vezes é o remédio para seu males.Recomece sempre. Porque você corre o perigo de chegar um momento de sua vida e pensar: "devia ter amado mais". Amar é muito bom e é a fonte da vida. Mas ame e seja amado como você merece!
Algumas dicas:
- Tenha a sua música, aquela que é a sua cara e lhe faz bem cantar ou apenas ouvir. Tenha seu tempo, só para você ouvir suas músicas, relaxar ou dançar. Ou até mesmo estar em silencio, meditando. Ter prazer em estar consigo mesmo é muito importante para seu equilíbrio.
- Saiba o repertório musical de seu parceiro. Analisá-lo é importante para conhecê-lo mais profundamente. Às vezes podemos ter algumas surpresas.
- Construa também momentos de silêncio prazerosos com seu companheiro. Quando se consegue estar bem só com a energia e a presença silenciosa de quem se ama a harmonia está sendo construída.
- Um repertório do casal é importante ser gradativamente formado. Músicas que representem momentos importantes ajudam a fortalecer a relação.
- Se a relação algum dia acabar e trouxer infelicidade, faça a seguinte dinâmica: a música que representa o casal pode ser parodiada (re-criada) com letras que o(a) libertem de sofrimento, mágoas e ressentimentos. Encerre esta relação de forma saudável e simbolicamente. Diga adeus. Reafirme ao final que você vai voltar a amar e ser amado como merece.
Caso necessite de ajuda profissional, um musicoterapeuta qualificado e registrado na UBAM (União Brasileira de associações de Musicoterapia) pode ser muito útil para reequilibrá-lo.
SOBRE O AUTOR Educadora Musical e musicoterapeuta.Pós-graduada em musicoterapia, atende em Teresina e é presidente da Associação de Musicoterapia do Piauí (AMT-PI)
Hora de se abrir para um novo amor
Hora de se abrir para um novo amor
Hora de se abrir para um novo amor
É possível substituir a dor e o apego por gratidão e abertura
Ao que parece, ninguém passa a vida sem conhecer o amor, de alguma forma. Seja através de um ato generoso de um amigo, que encobre nossos erros, à custa de perder sua reputação, ou através de uma paixão que nos transforma profundamente, varrendo nossos valores e plantando sementes novas em nossa trajetória.
Embora o verbo amar seja conjugado de muitas maneiras em nossa existência (ainda bem!) é sempre sinônimo de algo que alimenta a alma, mantendo-nos com fé e alegria na vida. O amor é, antes de tudo, uma tarefa de cuidado, carinho, respeito mútuo, confiança. Há quem diga que nossos "amantes" de todas as categorias são aqueles que testemunham nossa história, para que ela não seja solitária e se desenvolva da maneira mais bela que pode se desenvolver. O amor talvez seja o único sentimento capaz de vencer os vícios e os pecadinhos inconfessos, que a todos nos fragilizam ou nos assombram.
Por isso, quando um amor se transforma em algo diferente, por conta de escolhas pessoais, erros, intolerâncias, mudanças de percepção, é muito comum substituirmos a sensação de preenchimento que nos nutria por um vazio amargo e certas lembranças de dor. Por que será que o amor dói tanto?
Amando e aprendendo
Na verdade, sendo o amor uma tarefa sublime e dedicada, quando ele acaba, é sinal de que a tarefa cumpriu seu papel, ensinando algo a nós. Todo ensinamento gera uma mudança de percepção e esta nunca vem facilmente. Seria ótimo se fôssemos seres totalmente moldáveis, flexíveis, prontos para fazer o que é certo no momento certo, bla, bla, bla.Se fosse assim, nem precisaríamos de prisões, pois nem haveria o que corrigir (imaginem só!). Também não precisaríamos de professores, pois seríamos todos mestres de nós mesmos. Mas o ser humano é imperfeito e precisa do amor para visualizar e manter-se no caminho do bem.Portanto, leitor, leitora, se você perdeu um amor recentemente, saiba que ganhou muitas lições e que o amor cumpriu sua tarefa de ensinamento, de mostrar-lhe o caminho da luz, do bem, da generosidade. Mesmo se estiver diante de muita dor, tente substitui-la pela consciência de que valeu, sim, a pena, pois, mesmo ainda amargurada, você certamente é melhor pessoa do que antes desse amor, pois uma nova visão foi agregada à sua antiga, somando valores. Ainda que o relacionamento tenha sido conturbado, problemático, cheio de altos e baixos, havia uma semente de amor, tentando sobreviver, ensinar, cuidar. Fique com a semente e desapegue-se do que deveria ter sido.
O desapego do ideal é a chave para qualquer nova possibilidade de amar."O desapego do ideal é a chave para qualquer nova possibilidade de amar." Deixe o fluxo da vida correr, afinal, ele não está realmente em nossas mãos. Procure ser grato(a) ao que pôde viver e aprender com o antigo amor e chame o novo! A hora de se abrir é a hora de ser feliz. Hoje e sempre. Com 20, 30, 40, 50, 60, 70 anos... não importa. Enquanto ainda houver vontade de se melhorar, de experimentar, de ousar, lá está a semente do amor a brotar. Transforme seus brotos em flores e frutos e ouse começar de novo. O universo sabe quando alguém quer florescer e devolve com carinho esse gesto de abertura. Renovar é viver!
SOBRE O AUTOR Psicóloga, astróloga, mestre em Ciências da Religião. Atua em São Paulo com pessoas em processo de luto e, como astróloga, é colunista de horóscopo das revistas Capricho e Witch.
Encontre sua forma de viver o amor
Encontre sua forma de viver o amor
Chega de idealizações. Se conhecer a fundo favorece relações reais
por Equipe Personare
Quando encontramos um companheiro ou companheira, a dedicação se volta para, em primeiro lugar, descobrirmos se esta é A PESSOA. Se fizemos a escolha certa. E, posteriormente, nos dedicamos a aprender a conviver com ela.
O amor real (não o idealizado) precisa de dedicação, aprendizado, escolhas."O amor real (não o idealizado) precisa de dedicação, aprendizado, escolhas." Aprender o que precisamos melhorar em nós. O que precisamos aceitar no outro. O amor real depende de comunicação. Ah, e como pode ser difícil dialogar com o outro! Como pode ser árdua a tarefa de ouvir, se colocar no lugar da outra pessoa e de admitir quando se está errado.
Por isso é tão difícil definir o amor. Não se define. Se vive. E para viver tudo isso, para se dedicar tanto a algo tão recompensador, é preciso se conhecer.
- Como saber que você está se jogando numa relação sem futuro, se não parou para refletir sobre o que realmente valoriza num relacionamento amoroso?
- Como entender suas dificuldades para encontrar alguém, se não conhecer as barreiras pessoais que se impõe?
- Como viver uma relação diária, se não sabe quais são os seus defeitos que incomodam o outro? E quais são os problemas do outro que você está disposto a aceitar?
Se conhecer de verdade é um caminho para viver um amor de carne e osso. Com todas as dificuldades, mas também todos aqueles momentos que fazem todo o resto valer à pena.
Como tudo a vida, o amor também é fruto das escolhas que você faz. E se tem uma recomendação que podemos dar hoje é esta: faça a escolha de se conhecer, se aceitar e se aprimorar, crescer como pessoa.
Essa escolha será frutífera não apenas no amor, como em todos os âmbitos da sua vida.
SOBRE O AUTOR Nós, da equipe Personare, também estamos em um processo constante de conhecimento sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre as relações humanas.
O que lhe satisfaz na vida afetiva?
O que lhe satisfaz na vida afetiva?
Numerologia revela o que lhe motiva num relacionamento amoroso
Esses detalhes são vistos através do Número de Motivação. Se tivermos espaço para vivermos o que mais nos dá satisfação, as chances de uma relação dar certo aumentam consideravelmente. Se a pessoa parceira nos permite ser e agir conforme as necessidades reveladas pelo Número que ocupa essa posição do Mapa Numerológico, o vínculo com ela será bastante nutritivo, satisfatório e prazeroso.
Então, vale a pena nos dedicarmos a viver esses anseios, os quais, quando experimentados, nos enchem de vitalidade e bem-estar. Para confirmar qual o seu Número de Motivação, faça uma amostra grátis do seu Mapa Numerológico incluindo seu nome completo e data de nascimento: http://www.personare.com.br/numerologia/mapa-numerologico. Depois, confira as dicas abaixo:
Motivação 1: Quer receber a admiração do(a) namorado(a) por ter um jeito de ser original, independente e dinâmico. Portanto, precisa de um namoro que lhe proporcione autonomia e oportunidades de expor suas criativas ideias, principalmente para deixar o relacionamento mais estimulante. Porque não é muito fã de rotina. Aprecia até um certo clima de competição com a pessoa parceira.
Motivação 2: Deseja a apreciação do(a) namorado(a) por ter um jeito protetor, carinhoso e sensível. Necessita de um clima de muito romantismo e companheirismo. Ama fazer pequenas coisas com a pessoa parceira, porque gosta de sentir-se em comunhão com o ser amado. Se tiver espaço para ser uma pessoa conciliadora, dialogando com respeito e compreensão, adorará essa oportunidade de aparar arestas e estabelecer uma união mais íntima.
Motivação 3: Almeja ser constantemente o centro das atenções do(a) namorado(a). Precisa de muitos elogios sinceros sobre seu jeito todo especial de se expressar, criar e se comunicar. Anseia por um envolvimento em que haja uma livre verbalização do que pensa e sente. Tende a gostar de eventos sociais e artísticos ao lado da pessoa parceira, uma vez que ama a amizade e a beleza.
Motivação 4:Anseia por um vínculo que lhe dê segurança e estabilidade. Como gosta de tudo muito definido, claro e organizado, não gosta de simplesmente ir deixando o romance tomar seu rumo. Prefere que haja a formalização do vínculo e que seja respeitada por sua capacidade profissional, organizacional e produtiva. Se puder, então, cuidar de questões práticas e financeiras da pessoa parceira, melhor ainda. Pois quer mostrar toda sua eficiência e ser útil ao ser amado.
Motivação 5: Quer um vínculo que lhe faça crescer, progredir. Uma compatibilidade intelectual com a pessoa parceira é fundamental. Porque almeja compartilhar suas percepções e alargar os horizontes culturais-filosóficos de quem se relaciona (e também aprender com os conhecimentos do(a) namorado(a). Viajar, ler e fazer cursos junto com o ser amado é algo que lhe proporciona muito prazer. São meios de evitar a rotina e arejar a mente - o que tanto aprecia.
Motivação 6: Deseja um clima de tranquilidade e marcante união com a pessoa parceira. Seu namoro precisa de um envolvimento marcado pela diplomacia. Quer ajudar o(a) namorado(a) a ser alguém melhor. Se puder, junto com o ser amado, atuar socialmente em alguma comunidade ou instituição de caridade, melhor ainda. Porque lhe agrada ser alguém que ajuda o próximo e estar num relacionamento com esse tom humanitário. Tende a gostar de uma pessoa parceira esteticamente bela, socialmente apreciada como bonita.
Motivação 7: Almeja um vínculo de confiança e intimidade. Como adora conforto e qualidade de vida, quer estar ao lado de alguém com esses mesmos desejos. É uma pessoa exigente e um pouco desconfiada. Quer entregar-se a alguém que lhe compreenda e saiba ouvir seus sábios conselhos professorais. Ou, pelo menos, que lhe permita estudar, se aperfeiçoar e se conhecer melhor.
Motivação 8: Anseia por uma pessoa parceira que respeite sua autoridade. Pelo fato de desejar alcançar uma posição de poder e sucesso, procurará um namoro que lhe permita demonstrar seu lado ambicioso. Encontrando um(a) namorado(a) respeitável e socialmente reconhecida, você se sente melhor. Porque sabe que poderá construir uma segurança profissional e uma estabilidade material ao lado de alguém com as mesmas pretensões. Se uma respeitar o poder pessoal da outra, melhor ainda.
Motivação 9: Quer que a pessoa parceira valorize seu lado humanitário que adora ajudar as pessoas, principalmente ao transmitir seus conhecimentos e percepções. Desse modo, seu namoro precisa de espaço para filosofar e compartilhar reflexões que ampliem sua capacidade de compreensão. Um vínculo marcado pela expressão afetiva inspirada e compassiva, com saudáveis doses de autossacrifício entre você e a pessoa parceira é algo que lhe proporciona prazer.
SOBRE O AUTOR Yubertson Miranda é numerólogo, astrólogo e tarólogo. Formado em Filosofia. Ama encontrar significado nos eventos do dia-a-dia. É autor das análises numerológicas do Personare
Amor no ambiente profissional
Amor no ambiente profissional
Como impedir que relacionamentos entre colegas comprometam a carreira
por Celia Lima
Mas nem sempre essa intimidade para na amizade. Os envolvimentos afetivos ou sexuais são mais frequentes do que podemos imaginar. O espaço restrito do escritório e a possibilidade da convivência diária estimulam os movimentos sedutores: uma brincadeira aqui, um elogio ali, um esbarrão "sem querer", convites para o café, demonstrações de interesse pela vida pessoal do outro. Está pronto o clima para que algo mais comece a se desenrolar.
Separando estações
A questão delicada não está no fato do envolvimento em si, afinal somos humanos, vulneráveis e desejosos de estabalecer contato íntimo. A afeição, a atração física e os motivos individuais que nos levam a buscar esses contatos são sempre legítimos sob o ponto de vista de cada um.O ponto delicado está em saber se existe maturidade suficiente para não misturar estações no ambiente de trabalho. O envolvimento com um colega, um chefe ou mesmo com um cliente pode ser desastroso caso se comece a privilegiar o relacionamento em detrimento dos compromissos profissionais.
Essas relações passam a ser "perigosas" à medida que você:
- Começa a perder o foco de suas obrigações
- Passa mais tempo se comunicando de alguma forma com a pessoa do que se dedicando ao trabalho
- Se incomoda quando alguém se aproxima mais da pessoa com quem você está envolvido
- Passa a ir para o trabalho para estar junto dessa pessoa e não para trabalhar efetivamente
- Se distancia dos outros colegas, deixando de interagir socialmente
- Se comporta de forma que dá margem a comentários que causam desconforto não apenas ao casal, mas aos colegas
Preserve seu emprego
Não é à toa que algumas empresas preferem não contratar marido e mulher e que inibam namoros entre seus colaboradores. Pois conseguir separar questões pessoais no ambiente de trabalho nem sempre é uma tarefa fácil para os envolvidos. Por outro lado, como conseguir impedir um sentimento, um desejo?É preciso que os envolvidos tenham plena consciência de suas limitações. Que façam acordos entre si, de forma a impedir que esse relacionamento, seja ele temporário ou com a intenção de ser duradouro, acabe comprometendo seu desenvolvimento profissional, uma carreira ou até mesmo o próprio emprego.
Saber separar vida pessoal de vida profissional é imperativo mesmo sem envolvimento no ambiente de trabalho. E mais ainda quando esse envolvimento existe.
Se você tem ou está prestes a se envolver com alguém de seu trabalho, considere alguns tópicos importantes se quiser preservar seu emprego sem riscos:
- Nunca discuta a relação nas dependências da empresa
- E-mails e torpedos devem ser evitados
- Não deixe que questões difíceis entre vocês interfiram no bom desempenho profissional
- Mesmo que o relacionamento seja público, evite situações de intimidade física, por mais discretas que sejam
- Fique atento para jamais acreditar que está numa situação privilegiada por estar envolvido ou namorando alguém de destaque, sob pena de ter questionada sua competência profissional.
SOBRE O AUTOR Psicoterapeuta Holística, utiliza florais e técnicas da psicossíntese como apoio ao processo terapêutico. Presta atendimento individual e em grupo, e serviços de coaching pessoal, profissional e organizacional.
Amor ou trabalho em primeiro plano
Amor ou trabalho em primeiro plano
Dá para conciliar vida amorosa com ascensão profissional?
por Bruna Rafaele
É claro que chega uma hora em nossas vidas em que vivemos o impasse entre se dedicar ao trabalho para conseguir aquela promoção desejada ou ter disponibilidade para quem se ama. Mas será que realmente precisamos enxergar só um lado de nossas vidas? Será que ao abrir mão de alguém que amamos seremos realmente compensados com a ascensão profissional?
O que eu vejo em muitos casos são pessoas que acabam extrapolando os seus limites entre produzir um excelente trabalho e se tornar um escravo dele. Deixam de respeitar até mesmo o horário de almoço e se esquecem da importância de ter uma alimentação saudável. Realmente, essas pessoas estão ultrapassando o limite entre o trabalhar bem e o respeito por si mesmas.
Se essas pessoas se esquecem de comer, imagina se estão dando a devida atenção ao seu parceiro? Muito provavelmente não. Certamente, a compreensão do par é muito importante para continuar ao lado de quem ama, mantendo a relação em harmonia. E nem sempre o parceiro consegue abrir os olhos do seu par para o exagero da entrega dele ao trabalho.
Lacunas a preencher
Muitas pessoas têm a visão de que relacionamentos amorosos trazem junto no pacote problemas que podem interferir em outras áreas da vida, tal como a profissional. Realmente, se pensarmos assim, vamos atrair não só esse tipo de relacionamento conflituoso, como acabaremos mesmo gerando complicações e interferências no trabalho.Em alguns casos, eu vejo pessoas bem sucedidas que têm algum tipo de compulsão por seu trabalho e acreditam que sua realização está apenas em suas metas profissionais. Ao mesmo tempo, se vêem vazias de sentimentos e sozinhas. Seus relacionamentos, no geral, são casuais, porque essas pessoas não se colocam como abertas a ter um relacionamento amoroso com comprometimento. Assim, vemos homens e mulheres super bem profissionalmente e com uma lacuna na vida amorosa, porque não dão a devida importância a essa parte de suas vidas.
Se você está passando por esse impasse, se questione:
- Se você é uma pessoa bem sucedida e acha que ter um amor nesta fase de sua vida iria atrapalhar seus planos, será que não está vendo o amor como um problema?
- Se você tem alguém e a relação está complicada, por acaso já passou pela sua cabeça que você poderia estar usando o seu trabalho como uma desculpa para não ter que tomar uma decisão definitiva no seu relacionamento?
- Será que você quer mesmo ter uma relação mais séria com essa pessoa que está ao seu lado? Seja sincero e honesto consigo mesmo e busque a resposta sobre o que você sente pelo seu par.
- Ter alguém ao lado realmente implica em trocar atenção, amor e carinho. Será que uma boa conversa com o par, explicando sobre suas metas e como você precisa se dedicar neste momento ao seu trabalho não seria uma solução para equilibrar essas duas partes de sua vida?
Se você percebe que há em você alguma resistência ao pensar na possibilidade de conciliar o sucesso profissional e sucesso afetivo.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
HOJE,TENHO O QUE BUSVAVA
Hoje,tenho o que buscava
hoje,encontrei a paz,
que tanto buscava,
cortei,rasguei,gritei
mas,sinto-me.
em PAZ!
porque o que mais quero
é ser livre
livre.para dizer
não quero.
não gosto.
não me apaixonar!
quero sentir-me LIVRE!!
SERÁ?QUE NINGUÉM PERCEBE??
QUE QUERO FICAR
só,mas comigo!!
não quero nada
não quero ninguém
quero...rir,sair
quero ser EU,comigo
e com amigos, em pleno
não quero amor
não quero sexo
não quero nada
só que me deixem livre
ser livre,
não quero ir ter com nada,
com ninguém...
só quero,
estar só,
mas no meio de muitos...
mas....
LIVRE,
na minha SOLIDÃO.
Carla Costa
hoje,encontrei a paz,
que tanto buscava,
cortei,rasguei,gritei
mas,sinto-me.
em PAZ!
porque o que mais quero
é ser livre
livre.para dizer
não quero.
não gosto.
não me apaixonar!
quero sentir-me LIVRE!!
SERÁ?QUE NINGUÉM PERCEBE??
QUE QUERO FICAR
só,mas comigo!!
não quero nada
não quero ninguém
quero...rir,sair
quero ser EU,comigo
e com amigos, em pleno
não quero amor
não quero sexo
não quero nada
só que me deixem livre
ser livre,
não quero ir ter com nada,
com ninguém...
só quero,
estar só,
mas no meio de muitos...
mas....
LIVRE,
na minha SOLIDÃO.
Carla Costa
sexta-feira, 28 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Compreenda o sentimento de raiva
Compreenda o sentimento de raiva
Entenda como lidar e reagir a essa emoção no seu dia-a-dia
por Vanessa Mazza
A raiva é uma das emoções mais presentes na vida moderna. Esteja muito bem escondida dentro de nós ou sendo expressa violentamente, ela nos incomoda e provoca culpa. Afinal, quem gosta de alguém que sente raiva?Certamente, a raiva pode preencher alguém com uma energia tão intensa que é quase impossível ficar por perto dela sem se sentir afetado. Muitas são as reações: sentir raiva também, medo, constrangimento ou simplesmente incômodo. De todo modo, pouquíssimos de nós ficariam indiferentes ou compassivos a ela.
Então, quando esta onda furiosa vai embora, sobram a vergonha, o mal-estar, as conseqüências - objetos quebrados, relacionamentos desfeitos, acidentes - e uma sensação muito grande de arrependimento.
É bem provável que, por causa disso, muitos tentem suprimir a raiva, escondendo-a por trás de sorrisos complacentes, alimentando-se rapidamente, jogando ou amassando objetos, praticando alguma espécie de esporte ou mesmo tornando-se pessoas ríspidas, fechadas ou irônicas.
Em estado de contenção a raiva só vai se acumulando e se tornando cada vez mais poderosa. Por isso, bastará apenas um motivo, inclusive o mais tolo, para que ela seja totalmente liberada. É aí que a pessoa, até então tão controlada, aparecerá frente seus familiares e conhecidos totalmente modificada, transtornada, fazendo coisas inacreditáveis. As pessoas não conseguirão entender como algo tão insignificante gerou uma reação tão tempestuosa.
Mesmo assim, a raiva é algo tão natural que melhor que tentar escondê-la é simplesmente deixar que ela flua livremente. Por isso, nosso esforço não deve ser em conter a raiva. Devemos deixar que ela se expresse e que vá embora naturalmente, já que suas raízes estão fincadas em apenas uma vontade,muito presente: a de tudo controlar.
O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. "O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. " Realmente não poderia ser diferente. Controlar significa gerar alguma espécie de tensão. Isso explica porque é tão difícil alguém superar um vício, emagrecer ou mesmo se relacionar quando o que o move é o sentimento do controle.
Por isso, quando sentir raiva, pergunte-se: "o que estou querendo controlar?" e aceite que não cabe a você dominar a situação ou quem quer que seja. Tente se adaptar, relaxe e encontre outras formas de resolver o que precisa. Confira algumas dicas:
- A primeira coisa a fazer é não negar a raiva. Ela existe, portanto, aceite-a;
- Grande parte da nossa raiva é gerada por coisas sem importância, por isso, avalie se realmente vale a pena estragar o momento e até mesmo o dia, por causa de um mal-entendido ou de algo fora do lugar;
- Canalize a raiva para algo positivo, como uma atividade produtiva ou um exercício físico. Nada de descontar sobre as pessoas, plantas, animais, objetos ou mesmo em tarefas que podem ficar "impregnadas" com aquela energia, como preparar uma comida para você ou outra pessoa;
- Por fim, não culpe ninguém pelo que você está sentindo. A raiva começou em você e terminará em você. O mundo exterior é apenas uma desculpa.
Minha profissão me realiza?
Minha profissão me realiza?
O trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou admiração
por Ceci Akamatsu
Com uma carga horária de oito horas diárias, que normalmente costuma se estender, dedicamos pelo menos metade de nossas vidas ao nosso trabalho. Através dele temos a oportunidade de nos realizarmos, de darmos nossa contribuição para fazer um mundo melhor, não importando o tipo ou amplitude de nossa função. Ainda que aparentemente certas ocupações possam parecer pequenas ou de baixo valor, o sentimento e intenção com os quais as realizamos sempre fazem diferença.Em um mundo onde os padrões de sucesso são tão estereotipados, e em que poder e dinheiro são tão valorizados, gostar de servir aos outros, por exemplo, pode ser considerado algo de menor valor para muitos. Mas o que realmente faz um trabalho ter pouco valor é a baixa satisfação e realização que ele proporciona a quem o realiza. Pois o real valor do trabalho é a energia que colocamos nele.
Reflita:
- Qual a verdadeira motivação de suas escolhas profissionais?
- O seu trabalho representa apenas uma maneira de ganhar dinheiro?
- Você se apega ao status e ao glamour do seu cargo, da sua empresa ou da sua profissão?
- Você se sente pressionado pelos pais, familiares, amigos e sociedade para escolher e realizar seu trabalho?
Pressão x realização
Se para você o reconhecimento dos outros pesa muito, é interessante repensar seus valores, pois bem provavelmente você vem deixando de lado os seus verdadeiros desejos para buscar a aceitação dos outros. Se está em uma profissão e trabalho simplesmente porque acha que é preciso ocupar-se, ou pelo salário, pela imagem, ainda que faça um bom trabalho, se não sente satisfação, como pode ser feliz e contribuir para o mundo com todo o seu potencial? Porque se deixa limitar-se?Colocamos muitos empecilhos, influenciados por pressões externas. Mas essa pressão só existe se nos deixamos levar por ela. É normal sentirmos medo de sair daquilo que já conhecemos e parece mais seguro, da ilusão de fazer o que dizem ser o melhor, e assumir o risco por conta própria de buscarmos nossa felicidade. Ir contra a maioria pode exigir uma coragem e força, que de início pode nos desanimar. Mas o poder pessoal e a realização que adquirimos quando vivemos a nossa verdade compensam qualquer sentimento desagradável que de início possa haver.
Trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou de ser aceito e admirado. Muito mais do que isso, pode ser um meio de ser feliz, de se realizar, de fazer um mundo melhor. É sua escolha!
Reflexões que podem ajudar:
- Qual sentimento aflora quando penso em minha escolha profissional e meu trabalho? Força, bem-estar, motivação? Ou frustração, angústia, aprisionamento?
- Acho meu trabalho bonito, gosto do que ele representa. Mas ele realmente me satisfaz?
- Quando penso em meu trabalho me identifico e fico satisfeito com ele, mas no dia-a-dia não sinto prazer realizando-o.
- Estou realizando um verdadeiro desejo ou estou atendendo aos anseios de meus pais, familiares, amigos?
Como saber o que realmente quero?
- É preciso entrar em contato com você mesmo para descobrir. O primeiro passo é aprender a acalmar a mente, para poder acessar os seus desejos sem a interferência dos seus pensamentos. A meditação é uma ótima maneira para conseguir acalmar a mente .
- Quando conseguir manter-se em estado meditativo, entrar em contato com aquela parte sua mais pura, mais verdadeira e se coloque na intenção de perceber qual o seu direcionamento profissional. Permita-se sentir, perceber quais impressões vêm para você na forma de sentimentos, ideias, sonhos, percepções. Deixe fluir e tente não racionalizar, apenas perceba o que vem para você.
- Anote suas percepções, elas podem lhe indicar quais são os seus verdadeiros anseios e desejos.
Terapeuta acquântica, faz atendimentos individuais no Rio de Janeiro e em São Paulo. Bióloga por formação, se especializou em terapias que promovem a harmonia e o bem-viver.
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