sexta-feira, 28 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Compreenda o sentimento de raiva
Compreenda o sentimento de raiva
Entenda como lidar e reagir a essa emoção no seu dia-a-dia
por Vanessa Mazza
A raiva é uma das emoções mais presentes na vida moderna. Esteja muito bem escondida dentro de nós ou sendo expressa violentamente, ela nos incomoda e provoca culpa. Afinal, quem gosta de alguém que sente raiva?Certamente, a raiva pode preencher alguém com uma energia tão intensa que é quase impossível ficar por perto dela sem se sentir afetado. Muitas são as reações: sentir raiva também, medo, constrangimento ou simplesmente incômodo. De todo modo, pouquíssimos de nós ficariam indiferentes ou compassivos a ela.
Então, quando esta onda furiosa vai embora, sobram a vergonha, o mal-estar, as conseqüências - objetos quebrados, relacionamentos desfeitos, acidentes - e uma sensação muito grande de arrependimento.
É bem provável que, por causa disso, muitos tentem suprimir a raiva, escondendo-a por trás de sorrisos complacentes, alimentando-se rapidamente, jogando ou amassando objetos, praticando alguma espécie de esporte ou mesmo tornando-se pessoas ríspidas, fechadas ou irônicas.
Em estado de contenção a raiva só vai se acumulando e se tornando cada vez mais poderosa. Por isso, bastará apenas um motivo, inclusive o mais tolo, para que ela seja totalmente liberada. É aí que a pessoa, até então tão controlada, aparecerá frente seus familiares e conhecidos totalmente modificada, transtornada, fazendo coisas inacreditáveis. As pessoas não conseguirão entender como algo tão insignificante gerou uma reação tão tempestuosa.
Mesmo assim, a raiva é algo tão natural que melhor que tentar escondê-la é simplesmente deixar que ela flua livremente. Por isso, nosso esforço não deve ser em conter a raiva. Devemos deixar que ela se expresse e que vá embora naturalmente, já que suas raízes estão fincadas em apenas uma vontade,muito presente: a de tudo controlar.
O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. "O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. " Realmente não poderia ser diferente. Controlar significa gerar alguma espécie de tensão. Isso explica porque é tão difícil alguém superar um vício, emagrecer ou mesmo se relacionar quando o que o move é o sentimento do controle.
Por isso, quando sentir raiva, pergunte-se: "o que estou querendo controlar?" e aceite que não cabe a você dominar a situação ou quem quer que seja. Tente se adaptar, relaxe e encontre outras formas de resolver o que precisa. Confira algumas dicas:
- A primeira coisa a fazer é não negar a raiva. Ela existe, portanto, aceite-a;
- Grande parte da nossa raiva é gerada por coisas sem importância, por isso, avalie se realmente vale a pena estragar o momento e até mesmo o dia, por causa de um mal-entendido ou de algo fora do lugar;
- Canalize a raiva para algo positivo, como uma atividade produtiva ou um exercício físico. Nada de descontar sobre as pessoas, plantas, animais, objetos ou mesmo em tarefas que podem ficar "impregnadas" com aquela energia, como preparar uma comida para você ou outra pessoa;
- Por fim, não culpe ninguém pelo que você está sentindo. A raiva começou em você e terminará em você. O mundo exterior é apenas uma desculpa.
Minha profissão me realiza?
Minha profissão me realiza?
O trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou admiração
por Ceci Akamatsu
Com uma carga horária de oito horas diárias, que normalmente costuma se estender, dedicamos pelo menos metade de nossas vidas ao nosso trabalho. Através dele temos a oportunidade de nos realizarmos, de darmos nossa contribuição para fazer um mundo melhor, não importando o tipo ou amplitude de nossa função. Ainda que aparentemente certas ocupações possam parecer pequenas ou de baixo valor, o sentimento e intenção com os quais as realizamos sempre fazem diferença.Em um mundo onde os padrões de sucesso são tão estereotipados, e em que poder e dinheiro são tão valorizados, gostar de servir aos outros, por exemplo, pode ser considerado algo de menor valor para muitos. Mas o que realmente faz um trabalho ter pouco valor é a baixa satisfação e realização que ele proporciona a quem o realiza. Pois o real valor do trabalho é a energia que colocamos nele.
Reflita:
- Qual a verdadeira motivação de suas escolhas profissionais?
- O seu trabalho representa apenas uma maneira de ganhar dinheiro?
- Você se apega ao status e ao glamour do seu cargo, da sua empresa ou da sua profissão?
- Você se sente pressionado pelos pais, familiares, amigos e sociedade para escolher e realizar seu trabalho?
Pressão x realização
Se para você o reconhecimento dos outros pesa muito, é interessante repensar seus valores, pois bem provavelmente você vem deixando de lado os seus verdadeiros desejos para buscar a aceitação dos outros. Se está em uma profissão e trabalho simplesmente porque acha que é preciso ocupar-se, ou pelo salário, pela imagem, ainda que faça um bom trabalho, se não sente satisfação, como pode ser feliz e contribuir para o mundo com todo o seu potencial? Porque se deixa limitar-se?Colocamos muitos empecilhos, influenciados por pressões externas. Mas essa pressão só existe se nos deixamos levar por ela. É normal sentirmos medo de sair daquilo que já conhecemos e parece mais seguro, da ilusão de fazer o que dizem ser o melhor, e assumir o risco por conta própria de buscarmos nossa felicidade. Ir contra a maioria pode exigir uma coragem e força, que de início pode nos desanimar. Mas o poder pessoal e a realização que adquirimos quando vivemos a nossa verdade compensam qualquer sentimento desagradável que de início possa haver.
Trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou de ser aceito e admirado. Muito mais do que isso, pode ser um meio de ser feliz, de se realizar, de fazer um mundo melhor. É sua escolha!
Reflexões que podem ajudar:
- Qual sentimento aflora quando penso em minha escolha profissional e meu trabalho? Força, bem-estar, motivação? Ou frustração, angústia, aprisionamento?
- Acho meu trabalho bonito, gosto do que ele representa. Mas ele realmente me satisfaz?
- Quando penso em meu trabalho me identifico e fico satisfeito com ele, mas no dia-a-dia não sinto prazer realizando-o.
- Estou realizando um verdadeiro desejo ou estou atendendo aos anseios de meus pais, familiares, amigos?
Como saber o que realmente quero?
- É preciso entrar em contato com você mesmo para descobrir. O primeiro passo é aprender a acalmar a mente, para poder acessar os seus desejos sem a interferência dos seus pensamentos. A meditação é uma ótima maneira para conseguir acalmar a mente .
- Quando conseguir manter-se em estado meditativo, entrar em contato com aquela parte sua mais pura, mais verdadeira e se coloque na intenção de perceber qual o seu direcionamento profissional. Permita-se sentir, perceber quais impressões vêm para você na forma de sentimentos, ideias, sonhos, percepções. Deixe fluir e tente não racionalizar, apenas perceba o que vem para você.
- Anote suas percepções, elas podem lhe indicar quais são os seus verdadeiros anseios e desejos.
Terapeuta acquântica, faz atendimentos individuais no Rio de Janeiro e em São Paulo. Bióloga por formação, se especializou em terapias que promovem a harmonia e o bem-viver.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Vinho tinto: fonte de juventude
Vinho tinto: fonte de juventude
Enólogo esclarece benefícios dessa bebida no combate ao envelhecimentopor Amanda Buonavoglia
Você já ouviu falar em resveratrol? É uma substância com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias encontrada na casca e nas sementes das uvas vermelhas. Se você se preocupa com os efeitos da idade, saiba que estudos comprovaram que o resveratrol atua em um conjunto de genes associados ao envelhecimento, retardando o processo em tecidos como o cerebral, o muscular e o cardíaco.
O resveratrol pode ser encontrado em bons vinhos e em sucos de uva orgânicos. Convidamos o enólogo Ivan Regina para esclarecer sobre este e outros benefícios do consumo de vinho para a nossa saúde.
O que é resveratrol?
Resveratrol é um potente polifenol encontrado na casca das uvas, especialmente das tintas (vermelhas)e faz parte do sistema imunológico da fruta.
Quando o vinho tinto é produzido, as cascas ficam em contato com o sumo das uvas, concentrando o polifenol.
Quais são os benefícios?
Os principais são a redução do LDL, conhecido como "mau colesterol" e o aumento do HDL, o "bom" sendo assim ocorre a diminuição de riscos de acidentes cardiovasculares e derrames cerebrais.
Outros benefícios potenciais permanecem em estudo, como a diminuição do risco de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, de pele e de próstata.
Há comprovação e estudos?
Tudo começou com Serge Renaud, epidemiologista francês que pesquisou e comparou as taxas de acidente cardiovasculares de diversos países com diferentes tipos de alimentação.Enquanto as menores taxas estão nos países do Oriente, com baixo consumo de carne animal, logo em seguida vem a França, com uma alimentação rica em gordura, como a manteiga e o azeite.
Serge comprovou que esta baixa taxa se devia ao vinho, consumido diariamente por boa parte da população. Isto ficou conhecido como o "Paradoxo Francês".
Hoje existe uma rede de pesquisadores médicos, atuando na Europa, na América do Norte e no Brasil visando estabelecer a abrangência dos benefícios do consumo regular de vinho na saúde humana.
Uva e sucos de uva também têm propriedades benéficas?
Uvas tintas e suco de uvas tintas também contêm o resveratrol, mas ainda não se sabe se o álcool, que só existe no vinho, potencializa a ação benéfica do resveratrol nos seres humanos.
Qual a quantidade de vinho indicada para consumo diário?
Um consumo aproximado de 250 mililitros (um terço de uma garrafa normal) diário para os homens e de 200 mililitros para as mulheres.
Para se beneficiar do resveratrol, cerca de 150 mililitros diários são suficientes, consumidos com regularidade.
Sempre é bom consultar seu médico para estabelecer se você pode beber vinho e qual a melhor quantidade para sua condição física.
Existem outros benefícios do consumo de vinho?
Ainda está sendo estudada a extensão dos benefícios do vinho, mas já sabemos que seu consumo, junto a uma dieta nutricional sadia e equilibrada, aumenta a expectativa de vida e sua qualidade. Só para exemplificar, os habitantes da Ilha de Creta (dieta mediterrânica e consumo regular de vinhos), têm 98% menos de chance de morrer de um ataque cardíaco que um norte americano.
Quais são boas opções de vinho?
Aqui no Brasil podemos escolher vinhos do mundo inteiro. Os brasileiros, argentinos e chilenos têm boa relação custo/benefício. Na Europa os países mais tradicionais na produção dos vinhos são: França, Itália, Espanha e Portugal. Há, portanto, possibilidade de escolhermos bons vinhos em todas as faixas de preço, lembrando que os tintos são mais recomendados para a saúde, mas os brancos também são ótimos companheiros de mesa.
Com quais alimentos podemos combinar vinhos?
A harmonia dos vinhos pode ser simplificada em: vinhos brancos para peixes e frutos do mar, vinhos tintos para carnes. Vinhos mais leves para pratos mais ligeiros, vinhos mais encorpados para pratos mais potentes. Com o tempo você vai vendo as combinações entre vinho e alimento, não só as clássicas como aquela que o seu paladar mais aprecia.
SOBRE O AUTOR Nutricionista especialista em "Personal Diet" e Nutrição ampliada pela Antroposofia. Atua em consultório, escolas e ensinando pessoas a cozinhar de uma maneira mais saudável.
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- carla ferreira da costa
- Sou,o que sou,não faço fretes,e quando não gosto,é difícil disfarçar,porque detesto mentira e hipocrisia....